A recente decisão da Receita Federal de monitorar transações via Pix acima de R$ 5 mil é mais um exemplo claro de como o governo federal insiste em controlar a vida financeira dos brasileiros. O argumento é sempre o mesmo: combater a sonegação e garantir a arrecadação de impostos. Mas até que ponto isso faz sentido? Já vivemos em um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo, onde praticamente tudo é taxado, e agora até o simples ato de movimentar dinheiro por meios digitais vira alvo de vigilância e potencial penalização.
O que parece é que o governo federal não pode ver o brasileiro ganhar dinheiro sem já tentar criar uma forma de tomar sua parte. Não se trata de uma questão partidária, mas de uma política que ultrapassa os limites do razoável e invade a vida privada. Agora querem saber de onde vem cada centavo, para onde vai e, provavelmente, como podem cobrar impostos sobre isso. Com essa medida, muitos irão preferir voltar a usar dinheiro em espécie para evitar esse controle digital. E aí? Vão proibir o uso de cédulas? Vão tirar o dinheiro de circulação para que todos fiquem sujeitos à Receita Federal?
Essa não é uma política para combater sonegação; são os cidadãos brasileiros que querem dar um basta nesse modelo de governo que sufoca quem tenta prosperar. Estamos diante de um sistema que pune quem trabalha, empreende e busca melhorar de vida. Quem movimenta R$ 5 mil já é tratado como suspeito. Quem investe em uma pequena empresa se perde em tributos. E até mesmo quem resolve instalar placas solares para economizar energia, buscando sobrar dinheiro para comprar comida, passear com os filhos ou se divertir, é surpreendido com mais uma cobrança: a taxação do sol. Sim, eles estão cobrando da gente o sol que ilumina nosso planeta, que Deus nos deu de graça, como se tivessem o direito de tributar aquilo que deveria ser acessível e livre.
Essa situação chega ao limite do absurdo. Enquanto outros países incentivam o uso de energia limpa e renovável, aqui se cria mais uma maneira de dificultar a vida do cidadão. E não se trata apenas do dinheiro que está sendo tirado das pessoas. É uma questão maior: estamos perdendo até a nossa liberdade. A cada dia, vemos medidas que invadem a privacidade, controlam o que fazemos com nosso dinheiro e nos impedem de viver com dignidade. Onde está a Constituição Federal para garantir nossos direitos básicos? Será que, em breve, até nossa liberdade de ir e vir será limitada?
O Pix, que deveria ser uma ferramenta de modernização e inclusão financeira, agora se torna mais uma razão para desconfiar. Ao invés de facilitar a vida, o governo parece criar cada vez mais barreiras. Essa sede insaciável de arrecadação não tem limites. Até quando os brasileiros vão suportar viver sob um sistema que suga tudo o que podem oferecer e ainda os trata como culpados a priori?
Não queremos um governo que complique a vida das pessoas. Queremos um governo que incentive, que respeite, que permita que o cidadão viva com dignidade, sem o medo constante de ser punido ou taxado por simplesmente existir. E, acima de tudo, queremos liberdade: liberdade para usar nosso dinheiro como quisermos, para trabalhar, para progredir, para viver. Mas, ao que parece, cada vez mais estamos sendo empurrados para longe disso.
Isso é uma questão de opinião.
Sensação
Vento
Umidade